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Populismo. Seja nos noticiários, nas páginas políticas ou nos livros de história, você certamente já se deparou algumas vezes com essa palavra. Ela está presente nos mais remotos cantos do mundo, desde que a democracia representativa ousou dar as caras na organização política. Ao longo dos anos, criou guerras, estabeleceu ditaduras e espalhou monumentais tragédias econômicas. Mas apesar de seu apelo universal, exerce fascínio a um povo, de modo especial: o latino-americano.
Não importa a direção. Vargas, Perón, Brizola, Lula, Chávez, Evo Morales, Maluf, Rafael Correa, Fidel Castro, Garotinho, Cristina Kirchner, Maduro. O populismo é um traço peculiar há mais de um século de representação política na América Latina, conquistando a atenção e as juras de amor de demagogos profissionais, acadêmicos pelegos, jornalistas, artistas e populações afogadas inteiramente em ignorância e desespero.
Mesmo quando escondido atrás de preciosismos linguísticos – como quando o governo populista dá as caras como governo popular – o populismo é parte da cultura política latino-americana, abençoada com doses cavalares de discurso anti-yankee, dirigismo econômico, publicidade oficial e destruição das bases institucionais.
No video abaixo, a cientista política guatemalteca Gloria Álvarez, precisa de apenas seis minutos para mostrar o que é o populismo, como ele atua na América Latina e por que ele é tão perigoso. Gloria, que recentemente viajou palestrando por todo continente – inclusive no Brasil -, é formada em Relações Internacionais e Ciência Política pela Universidad Francisco Marroquín, na Guatemala, e fez mestrado em Desenvolvimento Internacional pela Sapienza-Università di Roma, na Itália.
Desde que surgiu no Parlamento Iberoamericano de la Juventud, celebrado em Zaragoza, na Espanha, no ano passado, Gloria se tornou uma das principais vozes contra o populismo na América Latina. Como você verá no vídeo a seguir, não por acaso.